sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Pra ela, nela

Pra ela, nela

Seu azul me cobre
Me acolhe e
gostaria eu, que houvesse
uma máquina que
como meus olhos funcionassem;
que mostrassem
o quanto azul eu lhe vejo.

E nesse seu verde
que de tão verde me entontece
me chama e me liberta
me liberta do cinza;

Aquele cinza que não tem culpa de assim ser
mas é.

Voltando a você;
com esse seu cantico
que me prende
me prende na melhor das hipóteses.
Ah, é uma verdadeira sinfona de sons diferentes;
Se é que se pode dizer, irritantes ou esquisitos.
Mas sem dúvida, aconchegante
Me apaixona e me inspira.

Como podes ser tão linda,
tão densa, tão misteriosa e
tão perigosa?
Mas é esse seu perigo que me instiga
a conchecer-te.

Não sei de vim de ti
Mas sei que cada vez mais estou em ti,

Como é possivel me abraçar sem mãos?
Me envolver sem olhos?
Me levar sem pernas?
Me camar sem boca?
Mas é assim que é!

Não sei explicar o porquê
Mas novamente estou em você.

Obrigada mãe natureza!

Me desculpe se te invado
Só quero estar perto de ti
Me desculpa quando te machuco
Ainda estou aprendendo a
contigo conviver.


Iaiá Ramirez