terça-feira, 20 de abril de 2010

.acredito e espero, boas novas

De repente é meio estranho
Fica muito confuso
Mas é um risco que eu corria,
já sabia desde o início
Um arrepio me toma
Uma lágrima quase cai
Mas não.
Não adianta.
No fundo, tento acreditar que valeu a pena
É dificíl no momento, mas talvez depois fique mais claro.
Fique mais simples, mais óbvio.
Pensei em dizer "Foi melhor assim"
Meu coração se nega
Mas vamos buscar o equilíbrio
E minha mente veio para nos ajudar
E tentar buscar ver
Já que tudo tem,
isso também há de ter
um lado bom.
Mas esse termo não é certo.
Não no momento.
Não quero associar o fim a algo bom
O mais apropriado seria então "menos pior"
No entanto, passa-me a impressão de algo com ums energia "não-boa"
Melhor pular esta parte.

Penso, então na possibilidade de este sentimento estranho já ter passado ao chegar no fim da folha.
Fecho então a janela que me remete aos pensamentos.
Na verdade não fecho.
Na verdade, não consigo.
Então apenas minimizo.
Afinal, olhando bem, vejo que é o que acontecerá comigo no momento
Ou melhor, com o sentimento
Ou melhor, não sei.
Me vem em mente que toda essa escrita possa parecer um pouco melosa demais, ou de menos;
Ou se alguém, além de mim, ler, pode ser que não entenda.
Pode ser que nem eu mesma.
Porque escrever então?
Parece ser a solução mais simples, ou a unica do momento,
para diminuir ou entender ou explicar
o que sinto ou sentia, senti ou sentirei.
Vejo então que é preciso reabrir e reler (não isto) para melhor absorver o que acabou de acontecer
{...}
Entendi. Melhor ainda, Aceitei.
Um fraco, mas sincero sorriso e um arbaço interno era o que eu precisava no momento.
Nada como uma caneta, umas folhas e alguns momentos de reflexão para aliviar-me
Respiro fundo, acredito e espero, boas novas. Senhoras e senhores.